O histórico restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos, anunciado ontem pelos presidentes dos dois países trouxe à tona muitas questões. Em todos os jornais e portais, análises e entrevistas tentam dar conta das mudanças que podem ocorrer na ilha e no mundo após o 17 de dezembro.
Entre a grande imprensa, porém, uma visão se impõe. O acordo de ontem e um possível - mas não provável - fim do embargo econômico seriam passos decisivos para a chegada dos ideais democráticos à ilha de Fidel e Raúl. Contudo, que democracia é essa defendida pela mídia e abraçada por Obama em seu discurso?
Há décadas, os Estados Unidos agem como polícia do mundo sob o argumento de que fazem a defesa da democracia. Iraque, Líbia, El Salvador, Brasil e Chile - para ficar em poucos exemplos - foram todos alvos de ações diretas ou indiretas dos norte-americanos após pseudoameças à democracia, seja pela possibilidade da ascensão do comunismo seja pela presença de governos tirânicos. Clique aqui para continuar lendo.
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