sábado, 27 de dezembro de 2014

China vai para cima da América Latina para dominar o mundo

Xi Jinping fez giro pela América Latina em julho
Por Pedro Muxfeldt

Eles começaram pelo Sudeste Asiático. Depois, entraram fortes na África. Agora, eles querem a América Latina. A estratégia chinesa de se tornar a grande potência mundial chega a um momento crítico com a busca pela hegemonia nas bordas do território norte-americano. Mas o que esperar das movimentações do dragão? A lógica será de exploração como a implantada historicamente por Washington ou o soft power de Pequim trará lucros para o Brasil e nossos vizinhos?


A julgar pela relação do país com a África, o cenário é positivo, mas é preciso cautela. Os volumosos investimentos de estatais e empresas privadas da China não são caridade, o objetivo é um só: alcançar novos mercados e grandes lucros. Porém, Pequim tem auxiliado na construção de infraestrutura e formação de pessoal, dois pontos que a ajuda das potências tradicionais e colonialistas nunca havia tocado.


Tendo esta história pregressa, a China vai desembarcar de vez na América Latina a partir do ano que vem. E o carro-chefe é o Canal da Nicarágua, megaprojeto chinês que busca fazer frente (e suplantar) o Canal do Panamá, administrado pelos norte-americanos. Serão 50 bilhões de dólares, 200 mil empregos gerados, danos ambientais e remoção de casas. Clique aqui para continuar lendo.

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