Durante as décadas de 1970 e 1980, os governos de Argentina, Brasil, Chile e Uruguai deram as mãos para combater grupos guerrilheiros de esquerda. Sob o guarda-chuva da CIA, a Operação Condor fez sangrar os filhos deste solo. Durante os anos de trevas das ditaduras militares, a cooperação latino-americana se restringia a isso. Ceifar vidas, calar opositores e destruir sonhos.
Décadas depois do pesadelo, o cenário é inverso. Ex-guerrilheiros presidem Brasil e Uruguai e a união entre os países do bloco passou a ser uma aliança da paz, da valorização dos direitos humanos e da memória de povos aviltados por séculos.
Ontem, no Dia dos Direitos Humanos e da entrega do relatório final da nossa Comissão da Verdade, a presidenta argentina, Cristina Kirchner, enviou carta a Dilma saudando os trabalhos e anunciando que a CNV será condecorada com o prêmio Emilio Mignone nesta quinta-feira, em Buenos Aires. Clique aqui para continuar lendo.
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