Números são maior cabo eleitoral de Dilma |
Por Pedro Muxfeldt
Costumo dizer que a grande imprensa não mostra suas piores intenções no que publica, mas no que esconde das manchetes. E os números acima são a prova do argumento.
No mesmo dia em que os sites dos principais jornais alardeavam o fraco desempenho da grande maioria dos estados no Ideb, tema abordado no post abaixo, foi deixada de lado a apresentação de estudo da UFMG e Ipespe que apontava índices assombrosos de aprovação entre aqueles atendidos por profissionais contratados pelo programa Mais Médicos, do governo federal.
Aí vão alguns dos números: 95% dos entrevistados estão satisfeitos com a atuação dos médicos, 74% dizem que o atendimento superou suas expectativas, 86% acham que a qualidade do atendimento está melhor ou muito melhor, 97% afirmam que o médico trata os pacientes com respeito e muito mais.
Ao esconder dados tão preciosos, a imprensa, além de demonstrar total falta de vontade em prover informação de qualidade a seus leitores, tenta esconder a bala de prata de Dilma na luta pela reeleição. Criado há um ano, o Mais Médicos levou mais de 14 mil profissionais aos locais mais necessitados do país, beneficiando 50 milhões de pessoas (um quarto da população).
É por isso que o desempenho da presidenta mantém-se em alta frente ao avanço de Marina Silva. Os dados do último Datafolha deixam isso claro. Espontaneamente, Dilma tem 33% das intenções entre os que tem apenas o ensino fundamental, 31% entre os que recebem até 2 salários mínimos, 39% entre os nordestinos. Repito: tudo de maneira espontânea, sem a apresentação dos nomes dos candidatos pelo pesquisador.
Sem divulgar os números positivos do programa, a mídia prefere fazer campanha contra. Primeiro, alimentou o reacionarismo preconceituoso dos conselhos de medicina antes da chegada dos cubanos. Depois, fez estardalhaço com a médica que fugiu do programa direto para o gabinete de Ronaldo Caiado e dali para Miami e outras ações mesquinhas.
O que os barões da imprensa não percebem é que pregam para convertidos, a turma que morre de medo de Fidel Castro, e que o sucesso do Mais Médicos não pode ser escondido. Ele é real e tem tudo para ser o grande cabo eleitoral de Dilma.
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