O debate de ontem entre Dilma e Aécio repetiu os embates entre a dupla no primeiro turno. Enquanto o tucano buscava colar na presidenta a delação de Paulo Roberto Costa, vazada a conta-gotas pela mídia nos últimos dias, a petista rebatia com o aeroporto de Cláudio, o nepotismo e outras ações do adversário que deveriam impedi-lo de dar um pio sobre corrupção e imoralidade ao longo da campanha.
Gostaria de destacar, porém, a pergunta do candidato do PSDB sobre o financiamento do BNDES à construção do Porto de Mariel, em Cuba. Por duas vezes, Aécio questionou Dilma sobre cláusulas sigilosas do contrato assinado, como bem lembrou a presidenta, entre o governo federal e empresas brasileiras que prestarão serviço aos cubanos.
Sob a capa de um discurso que exige investimentos federais na infraestrutura nacional, que estão sendo feitos em larga escala, diga-se, o que Aécio quer é colocar mais lenha na fogueira da ideia tresloucada de que o Brasil, ao se tornar parceiro de Cuba, Venezuela, Bolívia e afins, caminha para a implantação de uma ditadura comunista em nossas terras. Clique aqui para continuar lendo.
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