Encerrei o texto de ontem falando que o Brasil não tolera mais governos que fiquem de cabeça baixa e pés descalços para nações imperialistas. O termo é uma metáfora da página mais vergonhosa da diplomacia nacional. Em janeiro de 2002, já nos estertores do governo FHC, o ministro de Relações Exteriores, Celso Lafer, viajou aos Estados Unidos e, mesmo portando um passaporte diplomático, que lhe desobrigava até mesmo a passar pela alfândega, teve que retirar os sapatos para uma inspeção no aeroporto de Washington.
Cenas como essa não podem se repetir. Num Brasil forte economicamente e perseguindo um ideal de justiça social há 12 anos, a política externa tem que ser feita com altivez e na busca pela construção de um mundo multipolar em que todos tenham voz. É exatamente o contrário desse modelo de diplomacia inaugurado por Lula e mantido por Dilma que Aécio quer para o país. Clique aqui para continuar lendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário